A gota da transparência.
Em maio deste ano, em Brasília, a Ubrabio, União Brasileira de Biodíesel e Bioquerosene, celebrou 10 anos em seminário que contou com personalidades importantes do setor, como o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho e do secretário de Mudanças Climáticas do MMA, Everton Lucero.
Biodiesel e Bioquerosene: sustentabilidade econômica e ambiental
A organização, que representa toda a cadeia produtiva dos biocombustíveis no Brasil, “contribui diretamente para a substituição gradual dos combustíveis fósseis na Matriz Energética Brasileira; incentivando a agricultura familiar e agregando valor às matérias-primas produzidas no país”
Na celebração de seus dez anos, escolheu três personalidades de destaque no setor para premiar com este imponente troféu gota de cristal. Mais uma vez o vidro se mostra o material escolhido para uma premiação.
Porque o vidro?
Raridade. O vidro é um material abundante porém invisível – quase não percebemos o vidro nas janelas, telas e lentes. Já nos utensílios, assume sempre as mesmas formas. Podemos concluir que o vidro, na verdade, torna-se um material raro quando estamos falando de suas inusitadas formas escultóricas.
Encantamento. A escultura em vidro capta nosso olhar, suas propriedades encantam o expectador. Visualmente leve, materialmente pesado, este aspecto intrigante nos convida ao exame.
Metáfora. O vidro é um material poético que permite inúmeras figuras de linguagem. Neste caso, a viscosidade do óleo é generosamente traduzida na maleabilidade do vidro fundido que, sob o controle do artesão, transforma-se em uma gota congelada, momento estático de um material líquido, o biocombustível.
Assim como o vidro, o combustível é invisível, está escondido dentro dos tanques, motores. Substância vital, como o sangue, que age invisivelmente em nosso cotidiano. O troféu expõe este líquido, é o agradecimento aos recursos da natureza que o homem aprendeu a manipular, onde apenas fazendo uso consciente – isto é transparente – podemos ter sucesso.
O troféu torna-se o símbolo da transparência, do uso equilibrado e consciente dos recursos naturais, da honestidade de uma corporação e suas personalidades responsáveis.
Assim, o vidro escreve que o homem é capaz de sustentar o insustentável.